Coordenação: Paulo José Lisboa Nobre; Ana Karla Pires de Souza
Período: 2013
Resumo:
(Trabalho apresentado no 3º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação)
No meio urbano, as marcas do passado são apagadas continuamente, num processo constante de transformação. Uma vez que a noção de monumento vem sendo ampliada, se faz necessário preservar nas áreas históricas não apenas os edifícios e monumentos, mas a ambiência de épocas passadas. No que se refere às Praças e Jardins Públicos, a composição paisagística tem pouca permanência no tempo, pois sem os cuidados adequados a vegetação, seu principal elemento, resulta em formas perecíveis e fugazes. Tal característica dificulta a manutenção das várias idades desses espaços e se impõe como um desafio para a pesquisa, além daqueles comumente enfrentados na área de história da arquitetura e urbanismo ? escassez de arquivos e fontes documentais, dificuldade de acesso aos dados e má conservação dos documentos. Este artigo procura contribuir para a sobrevivência da memória das Praças de Natal e chama a atenção para a necessidade de preservar os seus atributos paisagísticos e ambiência histórica. Utiliza a reconstituição virtual como meio de vivenciar o passado, experimentar sensações, resgatar do esquecimento e melhor compreender as relações estabelecidas na paisagem. Como resultado parcial desta pesquisa em andamento é apresentado o caso da Praça André de Albuquerque, escolhida por ser o marco da fundação da cidade. Palavras-chave: Reconstituição virtual; praças históricas; paisagem.
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