A recente pandemia de COVID-19 evidenciou ainda mais o papel fundamental dos mapas no controle e combate a epidemias. As representações cartográficas, no entanto, são utilizadas nessa perspectiva desde o século XVIII, como é o caso do mapeamento da epidemia de febre amarela em Nova York, feita pelo médico Valentine Seaman em 1798. Já no século XX, destaca-se o importante trabalho realizado pela Fundação Rockefeller no surto de malária que assolou o Rio Grande do Norte e Ceará, onde os mapas foram cruciais para se chegar ao extermínio do vetor principal da doença: o mosquito o Anopheles gambiae. Pretende-se neste estudo analisar o papel do material gráfico produzido por essa instituição estadunidense no conhecimento e formulação de medidas profiláticas de controle da malária, entre os anos de 1930 e 1940. Para tal, recorreu-se aos conceitos da Cartografia, Cartografia Temática e Medicina Cartográfica, associado ao levantamento de documentos empíricos que dessem subsídio ao trabalho como mapas históricos e relatórios técnicos. Conclui-se que s mapas foram utilizados para organizar expedições de combate ao mosquito Anopheles gambiae, para entender sua distribuição espacial e demonstrar a abrangência das ações da fundação no território.
Palavras-chave
Cartografia. Temática. Medicina. Histórica. Gambiae.
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