Coordenação: Profª. Dra. Angela Ferreira

Componentes: EMILY JORDANA MOURA DE MACEDO (AUTOR) YURI SIMONINI (ORIENTADOR) ANGELA LUCIA DE ARAUJO FERREIRA (ORIENTADOR)

Período: 2023

Resumo:

No século XX, Areia Branca foi alvo de duas pandemias que ocasionaram impacto na sua estrutura física e social. Em 1906, a vila sofreu com a peste bubônica, doença oriunda de pulgas que se alojavam em ratos infectados (Siqueira Neto, 1985, p. 109). Apenas 12 anos após a crise de saúde, em 1918, a localidade é grassada pela gripe espanhola, enfermidade a qual dizimou grande número de habitantes. Em ambos os casos, os serviços públicos de saúde e higiene foram forçados a tomar medidas profiláticas para a contenção das enfermidades, como a quarentena. Compreender a inserção da infraestrutura física e administrativa no desenvolvimento da atividade portuária, entendendo algumas das medidas tomadas pelos órgãos públicos no enfrentamento de enfermidades e as consequências geradas pela disseminação destas é um dos objetivos do trabalho. A partir disso, realizou-se revisão bibliográfica a partir de autores que comentavam a respeito de questões sanitárias e higienistas, como também se estudou livros escritos por moradores da cidade em questão. Os resultados apontam para o papel essencial do porto de Areia Branca como ponto de partida para a eclosão das doenças na região, obrigando a administração pública para a tomada de medidas. Nessa lógica, o desenvolvimento da pesquisa contribuiu para o melhor entendimento do passado e a sua relação com o presente, visto que com a pandemia do COVID-19 foi necessário voltar a observar o pretérito para a compreensão do contemporâneo.